quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Diários de Anne Frank e suas publicações mundiais

         Abaixo algumas publicações do Diário de Anne Frank em diversas versões e línguas pelo mundo

Norueguês

Capa  e conteúdo, cópia da escrita de Anne








@professorpaulo

Casa Anne Frank - II

Abaixo algumas imagens postadas no jornal  norueguês God Helg,  de Vart Land, quinta-feira, 15 de Janeiro de 1982, que publicou reportagem sobre a vida e local que Anne Frank vivia.

Desenho que retrata o prédio á época da II Guerra

Vista da frente do imóvel em 1982

Local sem a restituição do Anexo, onde Anne viveu


Recorte da planta do prédio todo que mostra o Anexo, no fundo a esquerda


Projeto de restituição do anexo apresentado em 3 D


Frente da  Casa Anne Frank, que já era museu


@professorpaulo

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O Diário


    Foi publicado pela primeira vez em 1947 - dois anos depois da morte dela, por iniciativa de seu pai.

    O Diário veio a revelar ao Mundo o que fora, durante dois longos anos, o dia-a-dia de Anne Frank. Esta adolescente - obrigada a tentar escapar aos nazis para não ter de ir a supostos "campos de trabalho" - viveu uma vida dolorosa, afastada do Mundo, convivendo apenas com a sua família e amigos.

    Traduzido em 67 línguas, é um documento excepcional, que a Livros do Brasil lança agora a edição definitiva. Vendeu já 31 milhões de exemplares e é - com toda a certeza - um dos livros mais lidos, discutidos e amados de toda a história do mundo.

    Também é preciso acrescentar que a edição definitiva contém uma série de atos que tinham sido omitidos pelo pai, pois Anne comentava fortemente a sua mãe.


   Muitos neo-nazis não acreditam no diário de Anne e dizem que é falso. Isto é, como eu já disse, uma tentativa de eliminar o Holocausto.

Fonte: Texto extraído da contra capa do livro "Diário de Anne Frank"

@professorpaulo

Espaços e sites na internet sobre o Holocausto e Anne Frank



United Stades Holocaust Museum, nos Estados Unidos. É bastante interessante e tem  um espaço dedicado à Anne Frank.

http://www.ushmm.org/

Este é outro website sobre o Holocausto, provavelmente não é tão bom como o anterior, mas é mais uma fonte.org!

http://www.holocaust-history.org/

Este é uma linha cronológica, para quem só quer saber as informações sem estarem detalhadas.

http://www.historyplace.com/worldwar2/holocaust/timeline.html

Este é dedicado aos sobreviventes do Holocausto, tem muitas informações sobre Eva Galler, Shep Zitler e mais outros três. Para não ficar um site muito pobre tem outras notícias, portanto não pensem que é um site só sobre isto!

http://www.holocaustsurvivors.org/data.show.php?di=home&da=survivors&ke=6

Mudamos agora um pouco de assunto para sites mesmo da Anne Frank, como este que é o centro dos USA dedicado oficialmente à Anne Frank.

http://www.annefrank.com

Este é o de Berlim

http://www.annefrank.de/

Londres

http://www.annefrank.org.uk/

Anne Frank Fonds

http://www.annefrank.ch/

Áustria

http://www.annefrank.at/

@professorpaulo

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Conheça Auschwitz


AUSCHWITZ



O local e o Campo de Auschwitz


Auschwitz foi criado próximo a Cracóvia, na Polônia, sendo o maior complexo de campos de prisioneiros estabelecido pelos alemães. Nele se localizavam um campo de concentração, um de extermínio, e outro de trabalho escravo, constituindo o conjunto do complexo de Auschwitz: Auschwitz I, Auschwitz II (Birkenau) e Auschwitz III (Monowitz). Mais de um milhão de pessoas morreram em Auschwitz, e nove entre cada dez vítimas era judia. As quatro maiores câmaras de gás daquele local comportavam, cada uma, 2.000 pessoas para serem mortas por axfixiamento, podendo assim assassinar 8.000 pessoas em pouquíssimo tempo.
Uma placa na entrada do campo dizia: “ARBEIT MACHT FREI”, que significa “o trabalho liberta”. Na realidade, o que acontecia era o oposto. O trabalho se tornou outra forma de genocídio, chamada pelos nazistas de “extermínio por meio do trabalho”.
Ao serem selecionadas para “trabalhar”, as vítimas poupadas do extermínio imediato eram imediatamente privadas de sua identidade individual. Suas cabeças eram raspadas e um número de registro era logo tatuado nos seus braços esquerdos, como se fossem objetos. Os homens tinham que usar um tipo de pijama, calças e casacos listrados, esfarrapados, e as mulheres usavam uniforme de trabalho. Ambos recebiam calçados de trabalho inadequados, às vezes tamancos. Eles dormiam com as mesmas roupas que trabalhavam, pois não tinham outras.
Cada dia era uma luta pela sobrevivência em condições insuportáveis. Os prisioneiros eram alojados em barracões primitivos que não tinham janelas nem isolamento do frio ou do calor. Não havia banheiros, apenas um balde. Cada barracão continha cerca de 36 beliches de madeira, e cinco ou seis prisioneiros eram espremidos em cada estrado. O número de prisioneiros alojados em um único barracão
chegava a 500. Eles viviam constantemente com fome. A comida era uma sopa aguada feita com carne e vegetais podres, alguns pedaços de pão, um pouco de margarina, chá ou uma bebida amarga que parecia café. Era comum os prisioneiros terem diarréia. As pessoas, enfraquecidas pela desidratação e inanição, tornavam-se facilmente vítimas de doenças contagiosas que se espalhavam pelo campo.
Alguns prisioneiros tinham que trabalhar na manuteção do campo, na cozinha ou na barbearia, por exemplo. As mulheres normalmente trabalhavam organizando as pilhas de sapatos, roupas e outros pertences que haviam sido retirados dos prisioneiros que chegavam constantemente, e os pertences pessoais de qualidade eram enviados à Alemanha para lá serem usados. Os depósitos de Auschwitz-Birkenau, localizados próximo a dois dos crematórios [locais onde se reduziam as pessoas a cinzas], eram chamados de “Canadá”, porque os poloneses consideravam aquele país como um lugar de muitas riquezas. Em Auschwitz, assim como em centenas de outros campos do Reich e da Europa ocupada, onde os alemães usavam trabalhadores escravos, os prisioneiros também eram empregados fora dos campos, em minas de carvão, pedreiras e em projetos de construção, cavando túneis e canais. Sob guarda armada, sem qualquer proteção contra o frio, eles removiam com pás a neve das estradas e escombros das ruas e cidades atingidas por bombardeios aéreos. Um grande número de trabalhadores forçados acabou sendo usado em fábricas, na produção de armas e outros produtos para os esforços de guerra alemães. Muitas empresas privadas, como a I. G. Farben e a Bavarian Motor Works (BMW), que produzia motores para automóveis e aviões, buscavam avidamente prisioneiros para usá-los como mão-de-obra escrava.
Fugir de Auschwitz era praticamente impossível. Cercas de arame farpado, eletrificadas, cercavam o campo de concentração e o centro de extermínio. Havia guardas equipados com metralhadoras e rifles automáticos no alto das muitas torres de vigia. A vida dos prisioneiros era totalmente controlada pelos guardas que, por puro capricho, podiam aplicar duros castigos a eles. Os prisioneiros também eram maltratados por colegas que eram escolhidos por guardas para supervisionar outros em troca de favores especiais.
“Experiências médicas” cruéis foram realizadas em Auschwitz. Homens, mulheres e crianças foram usados como cobaias. Dr. Josef Mengele, médico da SS, realizou experiências dolorosas e traumáticas em anões e gêmeos, incluindo crianças pequenas. O objetivo de algumas experiências era descobrir tratamentos médicos melhores para os soldados e aviadores alemães; outras experiências tinham como objetivo aperfeiçoar os métodos de esterilização daqueles a quem os nazistas consideravam inferiores. Muitas pessoas morreram durante essas experiências, outros foram mortos após a “pesquisa” ser concluída e seus órgãos removidos para outros estudos.
A maioria dos prisioneiros de Auschwitz sobrevivia por poucas semanas ou meses. Aqueles que estavam muito doentes ou fracos para trabalhar eram condenados à morte nas câmaras de gás. Alguns cometeram suicídio se atirando contra as cercas eletrificadas. Outros pareciam cadáveres ambulantes, com o corpo e o espírito destruídos. Porém, alguns prisioneiros estavam determinados a sobreviver.

DATAS IMPORTANTES

20 DE MAIO DE 1940
INAUGURAÇÃO DE AUSCHWITZ I
 
Auschwitz I, o principal campo do complexo de Auschwitz, foi a primeira das unidades a serem estabelecidas, nas proximidades da cidade polonesa de Oswiecim. Sua construção teve início em maio de 1940, em um quartel de artilharia usado anteriormente pelo exército polonês na região de Zasole, subúrbio de Oswiecim. O campo foi se expandindo continuamente por meio de trabalho escravo. Embora Auschwitz I fosse principalmente um campo de concentração usado como penitenciária, ele também comportava uma câmara de gás e um crematório. A câmara improvisada estava localizada no porão da prisão (Bloco 11). Mais tarde, uma câmara de gás fixa foi construída dentro do crematório.
8 DE OUTUBRO DE 1941
INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DE AUSCHWITZ II (BIRKENAU)
 
Data de início da construção de Auschwitz II, ou Auschwitz-Birkenau, em Brzezinka. Dos três campos estabelecidos próximos a Oswiecim, como parte do complexo de Auschwitz, o de Auschwitz-Birkenau era o que abrigava o maior número de escravos. Ele foi dividido em nove setores, separados entre si por cercas de arame farpado, eletrificadas, e era vigiado por cães e guardas das SS. O campo incluía setores para mulheres, homens, romanis (ciganos) e famílias deportadas do gueto de Theresienstadt. Auschwitz-Birkenau exercia um papel fundamental no plano alemão para exterminar os judeus da Europa. Entre maio e junho de 1943 foram construídos quatro grandes prédios para cremação de prisioneiros, cada um com três componentes: uma área onde os prisioneiros se despiam, uma grande câmara de gás para assassiná-los por asfixia, e os fornos crematórios propriamente ditos. As operações com gás continuaram até novembro de 1944.
OUTUBRO DE 1942
ABERTURA DE AUSCHWITZ III
 
Os alemães estabeleceram Auschwitz III, também chamado de Buna ou Monowitz, em Monowice, para fornecer escravos para a fábrica de borracha sintética de Buna (parte do conglomerado de indústrias alemães I.G. Farben). A I.G. Farben investiu mais de 700 milhões de Reichsmarks (aproximadamente $ 1.400.000 dólares, em valores de 1942) em Auschwitz III. Em Auschwitz I, aqueles que eram escolhidos para o trabalho forçado eram registrados e tatuados no braço esquerdo com um número de identificação, e em seguida eram enviados para o trabalho forçado no complexo de campos de Auschwitz ou em um dos muitos subcampos de Auschwitz III.
27 DE JANEIRO DE 1945
O EXÉRCITO SOVIÉTICO LIBERTA O COMPLEXO DE CAMPOS DE AUSCHWITZ
 
Data em que o exército soviético entrou em Auschwitz e libertou alguns milhares de prisioneiros que ainda lá estavam. Pouco antes de sua chegada, quase 60.000 prisioneiros, a maioria judeus, foram levados em uma marcha da morte pelos alemães para que não sobrevivessem. Durante a evacuação forçada de Auschwitz, os prisioneiros eram brutalmente maltratados e muitos foram assassinados. Os guardas das SS atiravam em qualquer pessoa que não conseguisse reunir forças para andar na marcha da morte e ficasse para trás. Durante o curto período de atividades de Auschwitz (20 maio de 1940 a 27 de janeiro de 1945), aproximadamente um milhão de judeus, 70.000 a 74.000 poloneses, 21.000 romanis (ciganos), e cerca de 15.000 prisioneiros de guerra soviéticos lá foram foram trucidados pelos alemães.
Fonte Museu Memorial do Holocausto Norte Americano
@professorpaulo

Filmes sobre Anne Frank



Filmes e documentários disponíveis hoje na internet sobre Anne Frank




Biografia Anne Frank (em Português)



Diário de Anne Frank





Minha querida Anne Frank




                                     La Historia de Ana Frank - Pelicula Completa
                                     em Espanhol (Anne Frank: The Whole Story)


@professorpaulo


Crianças no holocausto nazista

ANNE FRANK


Anne Frank foi uma entre o total de 1 milhão de crianças judias assassinadas durante o Holocausto. Seu nome completo era Annelies Marie Frank, nascida a 12 de junho de 1929 em Frankfurt, Alemanha, filha de Otto e Edith Frank.
Nos primeiros cinco anos de vida Anne morou com seus pais, e sua irmã mais velha Margot, em um apartamento localizado nos arredores de Frankfurt. Depois que os nazistas subiram ao poder, em 1933, Otto Frank fugiu para Amsterdã, na Holanda, onde tinha alguns contatos profissionais. O restante da família seguiu Otto, sendo Anne a última a lá chegar, em fevereiro de 1934, depois de haver permanecido por um breve período com seus avôs na cidade de Aachen.
Os alemães ocuparam Amsterdã em maio de 1940. Em julho de 1942, as autoridades alemãs e seus colaboradores holandeses começaram a concentrar judeus de todo o território holandês em Westerbork, um campo de trânsito próximo à cidade holandesa de Assen, não muito distante da fronteira com a Alemanha, de onde os deportaram para os campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau e Sobibór, na Polônia, então ocupada pelos alemães.
Durante a primeira semana de julho, Anne e sua família esconderam-se em um apartamento, aonde posteriormente outros quatro judeus holandeses vieram a ficar. Por dois anos viveram no sótão de um prédio que ficava atrás do escritório da família, na Rua Prinsengracht, 263, ao qual Anne se referia em seu diário como o “Anexo Secreto”. Johannes Kleiman, Victor Kugler, Jan Gies e Miep Gies, amigos de Otto Frank, haviam preparado o esconderijo e passaram a contrabandear alimentos e roupas para a família escondida, mesmo correndo sérios riscos. Em 4 de agosto de 1944, a Gestapo, Polícia Secreta alemã, descobriu o esconderijo após receber uma denúncia anônima.
No mesmo dia, o oficial da Gestapo sargento Karl Silberbauer e dois colaboradores da polícia holandesa prenderam a família Frank; a Gestapo os enviou para Westerbork no dia 8 de agosto. Um mês depois, em setembro de 1944, as SS e as autoridades policiais colocaram a família, e todos os que com ela estavam no esconderijo, em um trem de carga que ia de Westbrock para Auschwitz, um conjunto de campos de concentração na Polônia ocupada pela Alemanha. Devido à sua juventude e capacidade de serviço, no final de outubro de 1944, Anne e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, próximo à cidade de Celle, no norte da Alemanha, para trabalharem como escravas
Ambas morreram de tifo em março de 1945, poucas semanas antes das tropas inglesas liberarem Bergen-Belsen, no dia 15 de abril de 1945. Os pais de Anne também foram selecionados para o trabalho escravo pelas autoridades das SS. A mãe de Anne, Edith, morreu em Auschwitz no início de janeiro de 1945. Somente seu pai, Otto, sobreviveu à guerra. As forças soviéticas liberaram Otto em Auschwitz, no dia 27 de janeiro de 1945.
Durante o tempo em que ficou escondida, Anne manteve um diário no qual registrava seus medos, esperanças e experiências. Miep Gies, uma das pessoas que havia ajudado a família a esconder-se, encontrou o diário depois que Anne foi presa e o guardou para entregar posteriormente, mas Anne nunca retornou, pois havia sido assassinada pela brutalidade nazista contra os judeus. O livro foi publicado em diversas línguas após o fim da guerra, e ainda é usado em milhares de escolas européias e norte-americanas. Anne Frank tornou-se o símbolo da perda do potencial de todas as crianças que morreram no Holocausto.
Fonte: Museu Memorial dos Estados Unidos do Holocauto